A autoestima costuma ser negligenciada, e nem passa pela nossa mente que ela pode estar prejudicando o avanço escolar dos adolescentes. A adolescência é uma fase de insegurança, naturalmente, pois estamos descobrindo quem queremos ser, a mente e o corpo passam por transformações, e a autoestima pode ser abalada pela aparência. Quanto mais perto de sair da escola e iniciar a vida adulta, mais pressionados e preocupados os alunos se sentem em relação às expectativas de seus pais e professores, se serão “bem sucedidos ou não”.
Há muitos professores que veem estudantes que não se adaptam bem ao sistema escolar e os desencorajam, em plena flor da juventude, de lutarem por seus objetivos na carreira, como se tudo estivesse perdido na adolescência.
Os jovens naturalmente se comparam com os outros na busca de se encontrar e decidir quem querem ser. Eles procuram pessoas para se inspirar e começam a selecionar suas amizades. Assim, existe a pressão dos amigos em conquistar os objetivos no mesmo tempo que eles.
A autoestima pode ser abalada por esses fatores, pois a vida é cheia de imprevistos que podem mudar o curso de nossas vidas, nossa mentalidade e o medo de “decepcionar” quem amamos pode nos paralisar e prejudicar o aprendizado.
Um adolescente confiante, que se sente amado e tem uma boa autoestima, sabe que não precisa suprir as expectativas dos pais, professores e amigos. A segurança em si é uma força interior. O estudante se conhece, sabe quais são seus potenciais e onde pode se desenvolver melhor. É graças à autoestima que o aluno vai selecionar melhor os amigos, sem querer agradar e se envolver com más companhias. Ele vai querer continuar seus estudos e sabe que pode aprender no seu próprio tempo.
Por isso, um dos primeiros passos do Kogno é entender a dor emocional do aluno. Elevar a autoestima é fundamental para que a esperança, a segurança e a confiança em si mesmo alavanquem o aprendizado do aluno e, consequentemente, suas notas.